Abstract:
Introdução: a pele está sujeita a várias modificações fisiológicas, ao longo do tempo, o que influencia diretamente na aparência e autoestima do indivíduo, pois uma das modificações é a diminuição da produção de colágeno e elastina gerando rugas e linhas de expressão. Assim, destaca-se a radiofrequência por ser uma técnica não invasiva, que não apresenta contraindicações a nenhum fototipo cutâneo e proporciona melhora no aspecto da pele. Objetivo: analisar a aplicabilidade da radiofrequência não ablativa no rejuvenescimento facial. Metodologia: revisão integrativa da literatura nas bases de dados IBECS, BDENF, LILACS, SciELO e Google acadêmico. Resultados: a amostra final foi composta por seis artigos, 67% deles foram publicados em 2017 e os outros 33% em 2012 e 2016 podendo inferir melhora significativa das rugas, das linhas de expressões e na qualidade geral da pele. Discussão: os resultados mais satisfatórios foram notados quando se usou a radiofrequência em temperaturas entre 38° e 41°C em um período de tempo entre 20 e 40 minutos. Ressalta-se que nesse parâmetro, independentemente do grau de temperatura atingida ou do tempo, os resultados foram similares, ou seja, houve atenuação das rugas e linhas de expressão. Conclusão: foi possível evidenciar que a radiofrequência não ablativa é um procedimento eficaz para o rejuvenescimento facial, apresentando resultados satisfatórios quanto à melhora do aspecto geral da pele. No entanto, este estudo não pode ser considerado conclusivo por apresentar divergência de parâmetros. Destarte, sugerem-se novas pesquisas para melhor investigação e montagem de protocolo estético para esse recurso.